Um dos fundamentos de Programação Orientada a Objetos (POO) que exploramos na disciplina foi o polimorfismo, um conceito essencial que permite que métodos com o mesmo nome sejam implementados de maneiras diferentes em classes distintas.
Em termos práticos, o polimorfismo possibilita que objetos de diferentes classes respondam a uma mesma chamada de método de formas específicas a cada classe. Esse princípio é fundamental para aumentar a flexibilidade e a reutilização de código, permitindo, por exemplo, que métodos como 'desenhar()' possam ser aplicados a várias classes de forma individualizada.
Cada classe, como 'Círculo', 'Quadrado' ou 'Triângulo', implementaria 'desenhar()' de acordo com suas características próprias, mas o programa seria capaz de chamar o método 'desenhar()' para qualquer objeto dessas classes sem precisar saber seu tipo exato. Essa capacidade de abstração é o que torna o polimorfismo um dos pilares da POO, trazendo eficiência e escalabilidade ao desenvolvimento de software.
A palavra polimorfismo tem origem no grego e é formada pela junção de duas palavras: "poli", que significa muitas, e "morfos", que significa forma. Assim, o termo "polimorfismo" descreve a propriedade de algo que pode assumir várias formas ou adaptar-se de diferentes maneiras dependendo do contexto.
No contexto da programação orientada a objetos, o polimorfismo permite que métodos ou funções tenham o mesmo nome, mas se comportem de forma distinta em cada classe que os implementa. Dessa forma, um método chamado 'executar()' poderia ter implementações diferentes dependendo da classe a que pertence, permitindo que cada objeto responda de acordo com suas características específicas. Isso confere flexibilidade e generalidade ao código, permitindo que ele se adapte e execute ações diversificadas a partir de uma interface comum.
No contexto de software, o polimorfismo possui definições específicas que explicam seu funcionamento e importância. Primeiramente, ele é a habilidade que permite que uma mesma operação ou nome de atributo seja definido em várias classes distintas e, ao mesmo tempo, tenha implementações diferentes em cada uma delas. Isso significa que um método como 'calcular()' pode ser definido em diversas classes, mas a forma como ele executa sua função varia de acordo com a classe a que pertence, proporcionando flexibilidade e adaptabilidade ao código.
Além disso, o polimorfismo é caracterizado pela capacidade de um atributo ou variável apontar para objetos de diferentes classes em momentos distintos. Em outras palavras, uma variável pode manter a referência a diferentes tipos de objetos durante a execução de um programa, sem que seja necessário redefini-la ou modificar o código que interage com essa variável. Isso permite que o código seja mais modular e extensível, facilitando a integração de novos tipos de objetos sem grandes alterações na estrutura existente.